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Pirólise
Planta usada no processo de pirólise |
Um dos processos é o de pirólise induzida por microondas. Resultado de uma pesquisa de nove anos realizada na Universidade de Cambridge, Reino Unido, esse processo obtém os sub-produtos após submeter os filmes plásticos, BOPP ou laminados a condições de altas temperaturas e em ambiente desprovido de oxigênio. A Enval, pioneira no processo, afirma que esse processo não produz gases que contribuem para o efeito estufa, obtém o alumínio limpo (não o alumínio oxidado, que tem menos valor de mercado) no caso de filmes metalizados e os hidrocarbonetos como "resíduos" que podem ser utilizados como combustível também no próprio processo de reciclagem.
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Plasma
Jato de plasma (roxo) |
Núcleo de um reator plasmático |
A tecnologia de plasma permite a separação total do alumínio e do plástico que compõem a embalagem. O processo revoluciona o modelo atual de reciclagem das embalagens longa vida, que até então separava o papel, mas mantinha o plástico e o alumínio unidos.
O processo de plasma é mais uma opção de reciclagem, permitindo o retorno dos três componentes da embalagem para a cadeia produtiva como matéria-prima.”Foram sete anos de pesquisa e desenvolvimento para chegarmos a este novo processo”, afirma Nelson Findeiss, presidente da Tetra Pak.
A aplicação da tecnologia de plasma para a reciclagem de embalagens cartonadas é inédita no mundo: o sistema usa energia elétrica para produzir um jato de plasma a 15 mil graus Celsius para "aquecer" a mistura de plástico e alumínio. Com o processo, o plástico é transformado em parafina e o alumínio, totalmente recuperado em forma de lingotes de alta pureza. O alumínio reciclado pode ser usado para a fabricação de novas folhas, fechando o ciclo do material. A parafina é vendida para a indústria petroquímica nacional. Já o papel, extraído na primeira etapa da reciclagem ainda na indústria de papel, mantém seu ciclo normal de reciclagem, sendo transformado em papelão.
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