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Recicladoras que não consideram esse tipo de material como reciclável alegam que não há empresas suficientes que o utilizam industrialmente, para que haja necessidade de um sistema de coleta seletiva de BOPP, que por muitas vezes é confundido com outros materiais e é contaminado no ato em que é descartado. A desvalorização pelos compradores que não o consideram economicamente lucrativo e a dificuldade na triagem do material, devido aos problemas de separação e lavagem, desmotivam coletores que não querem perder tempo em coletar sem ter para quem vender. Se é vantajoso ou não, a questão é que todo esse desinteresse no processamento do BOPP pós-uso resulta em lixo acumulado sem destino poluindo o meio ambiente.
Por outro lado, cooperativas e empresas multinacionais estão se unindo para defender a ideia de que o BOPP pode ser amplamente utilizado comercialmente após o primeiro uso. Existem inúmeras aplicações para o BOPP após a sua reciclagem.
Desde 2011 por exemplo, a Inglesa de Cambridge Enval, gigante no ramo de tecnologias e processos de reciclagem, conta com o apoio da Nestlé e da Kraft Foods para desenvolvimento da reciclagem do BOPP. Para todas elas, a ideia de lixo BOPP está ultrapassada pois podem ser reciclados do plástico BOPP ao alumínio da laminação do filme.
A reciclagem do BOPP, ao contrário do que pessimistas alegam, é um processo economicamente viável, já que a energia usada no processo é proveniente de fontes renováveis quando não dos próprios sub-produtos obtidos da reciclagem como hidrocarbonetos, que podem ser usados como combustíveis.
Como o BOPP é composto basicamente por átomos de hidrogênio e carbono (saiba mais sobre BOPP), sua combustão gera gás carbônico que não polui e vapor d'água que pode ser pressurizado - semelhante à locomotiva a vapor - gerando energia para o próprio processo de reciclagem.
Seja contra ou a favor, a questão ecológica por traz disso tudo é o que deve ser levada em conta por empresas que são diretamente responsáveis por suas ações no meio ambiente.
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Símbolo de reciclagem de PP |
Argumentos contra a reciclagem do BOPP
Recicladoras que não consideram esse tipo de material como reciclável alegam que não há empresas suficientes que o utilizam industrialmente, para que haja necessidade de um sistema de coleta seletiva de BOPP, que por muitas vezes é confundido com outros materiais e é contaminado no ato em que é descartado. A desvalorização pelos compradores que não o consideram economicamente lucrativo e a dificuldade na triagem do material, devido aos problemas de separação e lavagem, desmotivam coletores que não querem perder tempo em coletar sem ter para quem vender. Se é vantajoso ou não, a questão é que todo esse desinteresse no processamento do BOPP pós-uso resulta em lixo acumulado sem destino poluindo o meio ambiente.
Argumentos em prol da reciclagem do BOPP
Por outro lado, cooperativas e empresas multinacionais estão se unindo para defender a ideia de que o BOPP pode ser amplamente utilizado comercialmente após o primeiro uso. Existem inúmeras aplicações para o BOPP após a sua reciclagem.
Desde 2011 por exemplo, a Inglesa de Cambridge Enval, gigante no ramo de tecnologias e processos de reciclagem, conta com o apoio da Nestlé e da Kraft Foods para desenvolvimento da reciclagem do BOPP. Para todas elas, a ideia de lixo BOPP está ultrapassada pois podem ser reciclados do plástico BOPP ao alumínio da laminação do filme.
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Máquina usada na pirólise |
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Alumínio recuperado na reciclagem |
A reciclagem do BOPP, ao contrário do que pessimistas alegam, é um processo economicamente viável, já que a energia usada no processo é proveniente de fontes renováveis quando não dos próprios sub-produtos obtidos da reciclagem como hidrocarbonetos, que podem ser usados como combustíveis.
Como o BOPP é composto basicamente por átomos de hidrogênio e carbono (saiba mais sobre BOPP), sua combustão gera gás carbônico que não polui e vapor d'água que pode ser pressurizado - semelhante à locomotiva a vapor - gerando energia para o próprio processo de reciclagem.
Seja contra ou a favor, a questão ecológica por traz disso tudo é o que deve ser levada em conta por empresas que são diretamente responsáveis por suas ações no meio ambiente.
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